terça-feira, 2 de outubro de 2012

Relato de amamentação dos meus meninos – Pedro, Rafael e Tiago



Desde que criamos o Blog do Grupo MAMA – Mães que Apóiam Mãe na Amamentação, fiquei devendo meu relato de amamentação. Mas decidi que faria um relato único, quando fechasse o ciclo de todos os filhos. Hoje é o dia que sinto que posso afirmar com certeza que meu pequeno Tiago, o caçula, não mama mais e assim posso iniciar o meu relato.
Essa é, felizmente, uma história de sucesso. Posso me orgulhar disso.
Mas vou começar do começo.
Tenho na minha cabeça um marco que influenciou demais o sucesso da amamentação dos meninos. No final da gravidez do Pedro, meu primeiro filho, participei de uma palestra sobre amamentação na qual ouvi a seguinte frase: “não existe não ter leite. Toda mulher produz leite”. Pronto, simples assim. Entendi que eu poderia confiar plenamente na minha natureza feminina que tudo daria certo. Nesse momento aprendi também que eu não precisaria nunca de mamadeiras nem chupetas, e a primeira coisa que fiz após a palestra foi correr numa loja trocar as mamadeiras e chupetas que eu havia comprado guiada pela cultura de que esses são itens indispensáveis a um bebê. Em nenhuma das três experiências, com três bebês diferentes, senti falta de qualquer desses itens.
Pois então nasceu o Pedro, de cesárea sem prévio trabalho de parto, e eu fui logo dando o peito na sala de recuperação. Que emoção, uma boquinha naquele peito, que havia preparado com tantos banhos de sol. Tive algumas dores por pequenas fissuras, que resolvi facilmente com mais banhos de sol. Em quinze dias, a amamentação estava redonda, sem dores, sem pegas desajeitadas. O leite deve ter demorado uns quatro dias para descer, mas eu nem percebi quando isso aconteceu. Eu simplesmente oferecia o peito sempre que possível e passava horas com ele no peito. Nos primeiros meses, as mamadas duravam uma hora e meia, eram longuíssimas. Meu leite nunca empedrou. Vazava muito pouco. Apenas no primeiro mês, quando eu amamentava em um peito, pingava o outro, e algumas vezes que ele fazia intervalos maiores, o leite descia e molhava o sutiã. Ele era um bebê calmo, dormia bem, não chorava horrores, regurgitava um pouquinho, ganhava peso bem, tudo isso me indicava que estava tudo bem com a amamentação. Seguia horas a fio com ele no peito e aprendi a dar apenas um peito em cada mamada, garantindo assim o esvaziamento da mama, o aproveitamos do leite gordo pelo bebê e a saciedade da sua necessidade de sugar.
Hoje, percebo que se eu quisesse, eu poderia ter achado que eu tinha pouco leite. Tinha algumas amigas com bebês que tinham os peitos enormes, vazando bastante, doando leite pra extravasar o excesso. Esse não era o meu caso. Eu segui lá, quietinha, sem excesso de leite, com um bebê pendurado no peito, provavelmente para estimular a produção. Mas confiante de que tudo estava bem. Nos momentos de cansaço e dúvida, minha mãe me ajudava muito relatando o sucesso que teve na minha amamentação por não ficar “controlando” a oferta do peito e percebi que o peito era meu maior aliado na solução de quase todos os problemas. O peito não é somente um alimento para o corpo, mas ainda mais para o emocional do bebê e da mãe.
Lembro-me bem que por volta dos 4 meses senti uma queda de produção, os peitos murchos, ele lutando um pouco na hora de mamar, mas mais uma vezes lembrei da minha frase guia e segui, oferecendo o peito. Nada como o bebê mamar para resolver uma queda de produção. E assim superamos essa fase de baixa e chegamos aos 6 meses de amamentação exclusiva. Que vitória, que alegria. Lembro que mês a mês eu ia comemorando a conquista de mais um mês de leite materno e completar esse marco foi muito importante.
Nesse período, cada vez mais buscava me rodear de pessoas que acreditavam na amamentação e conversar com mães que estava vivendo as mesmas experiências. Participava de um grupo de discussão na internet, que me trazia muita informação e me ajudava a mergulhar nas maravilhas dessa relação de simbiose que vivemos com nossos bebês. Pra mim, informação era tudo, sabia tudo de tudo, estava sempre buscando. Foi nesse momento, na busca por pessoas que vivessem essa mesma realidade, que me uni a pessoas muito especiais e queridas, criando as reuniões do Grupo MAMA, que se iniciaram na minha casa. Como era bom estar rodeada de mães, ouvir suas histórias, pensar juntas em alternativas, buscar alívios para as dificuldades. Acordar diversas vezes durante a noite é muito mais fácil (ou menos difícil) quando se sabe que outras pessoas também estão acordando ... uma dando suporte à outra. Um momento mágico em minha vida, que reflete até hoje na mãe que me tornei e que sustentou, certamente, todas as outras histórias de maternidade e amamentação que vivi.
Voltando ao Pedro, introduzi lentamente os sólidos, tendo sempre o peito como principal alimento até pelo menos um ano. Vale falar que novamente essa rede de apoio que criamos foi riquíssima e ajudou demais nas escolhas de como oferecer comidas e continuar valorizando a amamentação. Bom, a partir daí, a amamentação era algo tão natural, tão automático, que não consigo me lembrar de mais detalhes. Não conseguia pensar em desmame e acreditava que ele iria acontecer espontaneamente, só não sabia como nem quando. Estava disposta a amamentar até nem sei quando. Mas de repente, meu bebê de 1 ano e 7 meses se recusava a mamar. Colocava a boca no peito, dava um sorrisinho e recuava. Esse comportamento, aliado a outras suspeitas, me levou a fazer um teste de gravidez, que confirmou a vinda do meu segundo filho. O Pedro parou definitivamente de mamar e passou a tomar outro leite, que no início, optei pelo de cabra. Sinto que para mim e para ele, aquele era o nosso momento, e tivemos ambos, um desmame muito bem resolvido. Eu até admirava, mas realmente não estava disposta a amamentar grávida.
Nasceu o Rafael depois de um trabalho de parto longuíssimo. Pegou o peito logo após o nascimento, mas só foi mamar mesmo algumas horas depois do nosso merecido descanso. O leite desceu em 24 horas, ainda na maternidade. Então mamou sem problemas, sem rachaduras, sem qualquer dificuldade, e principalmente, com total confiança de minha parte. Mas mamava diferente do Pedro. Mamava rápido, em pouco tempo, e logo largava o peito. Se eu oferecesse novamente, ficava até bravo. E não tinha ritmo nenhum de mamada. Mamava quando queria, é claro, mas cada dia mamava de um jeito. Como foi difícil entender o ritmo desse meu bebê. Com ele eu tinha que estar sempre esperta, e era ele quem mandava totalmente. Quando queria mamar, berrava e brigava se eu demorava para dar o peito. E se não queria mamar, e eu oferecia, brigava ainda mais. Uma autonomia total, um comportamento completamente diferente da minha outra experiência. E, novamente, me deparei com minha certeza, tenho leite, basta dar o peito a ele o quanto ele quiser, e teremos um processo de amamentação de sucesso. Assim foi. Exclusivo até os seis meses, quando começou a comer rejeitando inicialmente os alimentos. Demorou uns dois meses para se interessar mais pelas comidas, mas então deslanchou e manteve o leite materno como seu principal alimento.
Com 1 ano e pouco, Rafael experimentou o leite do irmão e adorou, amou na verdade. Confesso que até me senti mal por não ter oferecido a ele antes algo que ele gostou tanto. Mas não faria diferente, pois sei que o protegi do contato precoce com um produto alergênico. Nesse momento, iniciamos o seu processo de desmame, num processo lento, gradativo e numa cumplicidade silenciosa entre nós. Ele passou a tomar o leite de vaca no copinho todas as noites, antes de mamar e dormir. Acho que esse foi, com certeza, o primeiro passo. O segundo foi quando passei a limitar as mamadas noturnas a apenas duas vezes, pois nessa época ele ainda acordava bastante. Ele aceitou com facilidade e passou a acordar menos. Mas seguia mamando bastante durante o dia.
Para contar a seqüencia dos fatos, vou me valer de um relato que fiz na época, aproveitando sua riqueza de detalhes.

“Há uns 15 dias, fiquei de cama 3 dias, com uma gripe terrível e o Rafael ficou com minha mãe e outro familiares durante todo o dia, mamou apenas na madrugada. Na seqüência, ele ficou doente, e, ao contrário do que sempre ocorria, não pediu para mamar. Assim, as mamadas durante o dia foram sumindo até sumirem completamente. A mamada da madrugada permaneceu mais uma semana, mas fui ficando completamente sem leite, e a mamada não valia, mas percebi que ele tinha fome. Há uns cinco dias, ele tem dormido direto até umas 6:30 da manhã, quando acorda e dou um copo de leite e ele dorme mais quase duas horas.

Foi um desmame muito interessante. Há um mês atrás eu tinha a impressão que ele não desmamaria nunca. Hoje, parece que ele nunca mamou. Aceita meu colo sem o peito, está bem, feliz, seguro. Eu também me sinto bem, com missão cumprida, pronta para iniciar essa nova fase na nossa relação. Ainda sai um pouco de leite dos meus peitos, mas como a diminuição foi bem gradativa, acho que meu organismo foi se adaptando. O interessante é que estou com o bico direito super machucado, com rachadura, pois nos últimos tempos, ele estava com uma pega terrível. Pela primeira vez na vida, estou usando Lansinoh.”

Passados dois meses do desmame do Rafael, me descobri grávida novamente, e nasceu então meu pequeno Tiago. Brinco que o Tiago poderia dar curso de amamentação para os recém-nascidos, Nunca vi uma pega tão perfeita! Ele nasceu e veio direto para o meu peito, que ficou sugando durante as três horas que fiquei na recuperação (por conta de uma anestesia exagerada). Ele não largou o peito nem por um segundo, e mamou perfeitamente. Não senti sequer uma sensibilidade nos bicos, prova de que é a pega errada que causa os ferimentos. Em pouco mais de 12 horas após seu nascimento, estava sentada na cama e senti uma tontura, depois percebi os peitos encherem. Pela primeira vez, senti nitidamente a tal da apojadura. Novamente, tive leite suficiente para amamentar meu bebê, mas sem excessos. Tive uma leve monolíase nos bicos nos primeiros dias, em razão de uma forte queda de resistência que me abateu no pós-parto. Resolvi com geléia real, banhos de sol e hemeopatia.

Foi uma delícia vivenciar nessa terceira experiência, a entrega absoluta, deixando o bebê totalmente no comando. Com outros dois pequenos para cuidar, eu simplesmente abaixava a blusa e dava o peito quando ele pedia, simples assim. Todo lugar era lugar, todo jeito valia. Nada de se recolher, sentar na cadeira perfeita, com uma jarra de água ao lado. Aliás, essa foi a amamentação que tomei menos água, mas a que tive mais leite. Não tinha a menor noção de quantas vezes ele mamava por dia ou por noite, tampouco sobre o tempo de duração das mamadas. Não conseguia nem achar um relógio para dar aquela olhadinha curiosa para tabelar, mesmo que mentalmente, as mamadas. Que delícia, que entrega libertadora. Acho que realmente só nessa terceira oportunidade pude entender completamente o significado da livre demanda, do bebê como um anexo ao seu corpo. Amamentava de tudo quanto era forma, até cozinhando, preparando o prato ou dando banho nos maiores. Queria mamar, pronto, resolvia a questão. Esse bebê mamava, mamava, ganhava muito peso, e completamos mais uma vez os seis meses de amamentação exclusiva. Descobri então que tinha meu gulosinho, que avançou e se deliciou com todas as comidas que experimentou, tendo sempre, é claro, um tempinho para ainda mamar muito. Esse foi o primeiro bebê meu que quis, ou talvez, o primeiro que eu deixei, mamar no meio das refeições. Às vezes estava comendo um prato de papinha, parava para uma mamadinha, e depois voltava para raspar o prato, o que ele raramente deixou de fazer.

Muito apegado a mim, o peito era seu porto seguro. Tudo que acontecia que lhe trouxesse alguma insegurança, era no peito que ele encontrava seu consolo. Assim que aprendeu a falar, chorava falando “mamá, mamá, mamá ...”. Tanto que quando eu contei aos maiores que ele não mamava mais, o Rafael correu fazer o teste. Arrancou uma coisa da mão dele pra ver se ele chorava pedindo pra mamar, foi até engraçado. Enfim, mas o Tiago seguiu tomando apenas o leite materno até completar um ano, quando descobriu o copo de leite dos irmãos, e passou a tomar um copo pequeno junto com eles, todas as noites antes de ir pro quarto e mamar pra dormir. Em menos de dois meses, já descobriu a diferença entre o copo dele e o dos irmãos, e rapidamente exigiu que o dele também tivesse o achocolatado ... coisas de terceiro filho. E nesse ritmo seguimos alguns meses, tomando leite e mamando antes de dormir a noite, além das diversas mamadas de dia e de madrugada. Aos poucos, meu marido passou a colocá-lo para dormir algumas noites sem que ele mamasse. Ele aceitava super bem, mas nas acordadas noturnas ainda exigia a minha presença e o peito. Durante o dia, as mamadas se mantinham. Quando ele estava com 1 ano e 4 meses, fiz o teste de eu mesma colocá-lo para dormir sem dar o peito, e para minha surpresa, ele aceitou e incorporou essa nova situação muitíssimo bem. Assim, antes do sono da noite e do sono da tarde, ele parou de mamar. Mas ainda pedia para mamar em alguns momentos durante o dia e nas acordadas noturnas, que acontecia um ou duas vezes por noite. Desse momento até hoje, que ele está com 1 ano e seis meses, a relação com o peito foi se distanciando aos poucos, bem lentamente, e com idas e vindas. Eu parei de oferecer, e ele parou de pedir diariamente. Parou de acordar à noite, como um passe de mágica. Parou de pedir o mamá nas situações difíceis. Para fechar o processo, é claro, teve uma virose e ardeu em febre. Chegou a pedir o peito, mas depois que sarou, não pediu mais. Não mama há pelo menos uns 4 ou 5 dias. Passou a se contentar com meu colo sem peito, e hoje, acho que posso dizer que ele, definitivamente, parou de mamar.
E assim, sinto que completei mais esse ciclo, que fecha um ciclo maior, de quase 7 anos nutrindo meus filhos com as forças do meu corpo, ora gestando, ora amamentando. Sinto-me feliz e realizada.
Nesse meu trajeto e na relação com tantas mães que convivi nesses anos, confirmei o que ouvi lá no início: não existe não ter leite, e aprendi que o que existe é não ter confiança e apoio. Mesmo quando tudo vai bem, sem dificuldades físicas, como foi no meu caso, ter uma rede de apoio, se rodear de pessoas com ideais semelhantes, faz toda a diferença. Obrigada a todas as queridas mamães que passaram pelo Grupo MAMA. Tenho um pouquinho de cada uma de vocês dentro de mim e da minha família.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Chega de censura à amamentação!

Alguns acontecimentos, explicados abaixo, mostram a discriminação de mulheres que amamentam.

Estamos passando por um dos momentos mais difíceis da amamentação, a barreira contra o peito, vivemos numa sociedade onde se fala tanto em tecnologia, artificialidades que nos esquecemos dos nossos próprios instintos, inclusive o de maternar.

Pior estamos na ditadura, literalmente, da mamadeira, com capsulas de leites artificiais, maquinas de preparo instantâneo de leite e proibição da amamentação.

Dar o peito virou hoje em dia sinal de intriga publica, pornografia, repudio. Estamos sendo privadas e privando nossos filhos de saúde, do afeto, do contato, para dar lugar ao artificial.

Deixamos de seguir o nosso corpo, de atender a demanda do bebe, para atender as indústrias, ao comércio e ao machismo.

Pelo respeito por sermos mães, por sermos mulher, por sermos humanos, pertencentes à alguma minoria ou não.

Não deixe a cultura da amamentação se extinguir De Peito.

Diga Basta!!!



No começo de maio o Itaú proibiu uma mãe de amamentar no espaço da exposição, alegando que era proibido se alimentar na área.

Em protesto ao ocorrido no dia 12 de maio cerca de 50 mães promoveram uma mamaço no Itaú cultural, que por marketing apoio o evento. Veja mais aqui.

Também foi promovido um mamaço virtual, onde varias mães trocaram suas fotos por fotos amamentando, como protesto porque uma mãe teve uma foto onde amamentava o filho deletada no facebook. Veja mais aqui.

No dia 16 de maio um colunista da Folha publica um artigo(aqui) falando do mamaço onde diz que se a amamentação em publico se justifica por ser natural, deveria ser permitida a masturbação, entre outras coisas, em publico já que também são naturais.

Segue um trexo:

Aliás, a única coisa a lamentar é as organizadoras do "mamaço" não irem um pouco mais longe, exigindo a aceitação geral dos nossos gestos mais naturais e íntimos, que só mentes profundamente reacionárias podem considerar impróprias para consumo geral.

"A masturbação é um caso: séculos de preconceitos religiosos e culturais inculcaram a ideia tenebrosa de que a masturbação é um erro, um crime, um pecado.”


Devido todos este fatos no final de maio começa a organização de um grande mamaço nacional "O ato tem como objetivo defender o direito da mãe que amamenta/alimenta seu filho em público". Ele aconteceu dia 05 de junho em varias cidades do país. Veja mais sobre o mamaço nacional aqui.


No dia 30 de maio o CQC comenta um e-mail onde uma mãe pedia apoio ao mamaço nacional. Ao lerem eles debocharam não só do evento e da amamentação em publico, mas também do corpo da mulher em geral.

Veja algumas frases ditas por eles:

Por que cargas d'água tem aquela mãe que enfia a teta nas caras das pessoas na rua, véio? Mano, vai prum banheiro, c*ralho, porque a gente olha, não tem como.” ;

“Não precisa tirar aquele mamilo, que mais parece uma, que parece um rocambole."
"Amamentar é um pretexto, porque no fundo o que a mulher quer mesmo é mostrar os seios."
“É que quem quer mostrar a teta é quem não deveria querer mostrar. Nunca é aquela gostosa. Geralmente é aquela mãe com aquelas buchibas”... “que não precisa de um sutiã, precisa de joelheira”.

Veja o vídeo aqui.

Depois disto o blog Escreva Lola Escreva escreveu criticando os apresentadores e foi ameaçada de processo por difamação (veja aqui)

Esta blogagem coletiva é pelo direito de amamentarmos como e onde quisermos, para não termos nossas manifestações ou nossos corpos ridicularizados, de não sermos tratadas como simples objetos e que homens não queiram controlar a amamentação, o parto ou qualquer outro ato puramente feminino.


quinta-feira, 31 de março de 2011

Reunião Semanal


GRUPO MAMA

Mães que Apóiam Mães na Amamentação

QUARTA-FEIRA, DIA 06/04, é dia de reunião do Grupo MAMA e gostaríamos de convidá-la a participar com a gente.

Estaremos reunidas a partir das 14:00,

na Rua São João, 1020, sala 03, Centro

na Academia SATYA YOGA.

Essa será uma reunião super especial, repleta de mamães com seus bebês recém-nascido, cheias de novidades. Então teremos um tema para esse encontro:

HUMANIZAÇÃO DO PARTO E OS PRIMEIROS DIAS DO BEBÊ E DA MAMÃE

Lembramos que não é necessário inscrição e que a participação é gratuita.

Os bebês também são nosso convidados!

As reuniões são para falarmos principalmente sobre amamentação, mas também sobre todos os outros assuntos que envolvem nossa vida de mãe. É um espaço para encontrar outras mães com bebês pequenos e ouvir suas experiências.

A conversa rola solta.

Aberto a gestantes, mães, pais, enfim, todos que estão dispostos a conversar sobre a arte de amamentar, podendo não só serem ajudadas por outras mães, mas contribuir muito com sua experiência.

Maiores informações, entre em contato através do e-mail grupomama@terra.com.br

ou dos telefones 9608-7275 - Juliana

ou 9200-3108 - Caroliny

Participem com a gente e

nos ajudem a divulgar as reuniões!!

O APOIO PODE FAZER A DIFERENÇA.

"Também é objetivo do nosso grupo divulgar e promover uma cultura de amamentação.
Mesmo que não existam dúvidas nem dificuldades, venha partcipar das nossas reuniões! Sua participação é importante para juntas tentarmos recriar uma cultura mais amiga da mãe que amamenta."

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Amamentação pode melhorar a inteligência de crianças

Amamentação pode melhorar a inteligência de crianças, sugere estudo
Bebês que mamaram por mais de 6 meses tiveram resultados melhores em testes aos 10 anos
20 de dezembro de 2010 | 12h 12

Crianças de dez anos que haviam sido amamentadas por ao menos seis meses tiveram resultados melhores em testes-padrão de leitura, matemática e grafia, em comparação com crianças amamentadas por períodos mais curtos.

A conclusão é de um estudo australiano feito com mais de mil crianças e relatado nesta segunda-feira pelo site especializado MedPage Today.

Os efeitos benéficos da amamentação apareceram de forma mais relevante em meninos, possivelmente porque o leite compensa hormônios femininos que ajudam a proteger o cérebro de meninas.

Outra possibilidade é que a amamentação tem um efeito positivo nas relações entre mãe e filho, facilitando a interação e, de forma indireta, o desenvolvimento cognitivo, segundo o MedPage Today. Como os meninos dependiam mais da atenção materna do que as meninas, os efeitos positivos dessa interação se fariam mais presente neles.

'Provas crescentes'

O estudo, publicado na revista Pediatrics, foi coordenado por Wendy Oddy, do Instituto de Pesquisa de Saúde Infantil da Universidade do Oeste da Austrália.

"Nosso estudo adiciona provas crescentes de que a amamentação por ao menos seis meses tem efeitos benéficos para o melhor desenvolvimento da criança", escreveram Oddy e seus colegas.

A relação entre amamentação e desenvolvimento cognitivo é atribuída aos nutrientes presentes no leite materno - principalmente ácidos graxos poli-insaturados -, que ajudam no crescimento de membranas celulares do cérebro e de neurônios.

O estudo levou em consideração os outros fatores que também influenciam o desenvolvimento cognitivo infantil e disse ter tentado controlá-los entre as crianças estudadas. Com isso, foi possível observar também que índices menores de educação materna e renda prejudicavam o desempenho das crianças.

Em contrapartida, as que liam mais durante a idade de três a cinco anos tiveram melhores resultados nos testes de leitura e escrita. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reunião semanal

GRUPO MAMA

Mães que Apóiam Mães na Amamentação

QUARTA-FEIRA, DIA 10/11, é dia de reunião do Grupo MAMA e gostaríamos de convidá-la a participar com a gente.

Estaremos reunidas a partir das 15:30,

na Rua São João, 1020, sala 03, Centro

na Academia SATYA YOGA.

Lembramos que não é necessário inscrição e que a participação é gratuita.

Os bebês também são nosso convidados!

As reuniões são para falarmos principalmente sobre amamentação, mas também sobre todos os outros assuntos que envolvem nossa vida de mãe. É um espaço para encontrar outras mães com bebês pequenos e ouvir suas experiências.

A conversa rola solta.

Aberto a gestantes, mães, pais, enfim, todos que estão dispostos a conversar sobre a arte de amamentar, podendo não só serem ajudadas por outras mães, mas contribuir muito com sua experiência.

Maiores informações, entre em contato através do e-mail grupomama@terra.com.br

ou dos telefones 9608-7275 - Juliana

ou 9200-3108 - Caroliny

Participem com a gente e

nos ajudem a divulgar as reuniões!!

O APOIO PODE FAZER A DIFERENÇA.


"Também é objetivo do nosso grupo divulgar e promover uma cultura de amamentação.
Mesmo que não existam dúvidas nem dificuldades, venha partcipar das nossas reuniões! Sua participação é importante para juntas tentarmos recriar uma cultura mais amiga da mãe que amamenta."